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AVC – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como Derrame Cerebral, é uma doença crônica e não transmissível. O evento acontece quando os vasos sanguíneos cerebrais entopem ou se rompem, causando paralisação na área cerebral sem a circulação de sangue.

No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. A doença representa a primeira causa de morte e incapacidade no País, o que gera grande impacto econômico e social.

O AVC é uma das principais causas de internações, mortes e incapacidades em todo o mundo, tendo sua maior incidência em homens, do que em mulheres. Além disso, existem dois tipos de AVC:

A doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença. 

SINTOMAS

Para os dois tipos de AVC, os principais sinais de alerta são:

Um em cada quatro pacientes que já sofreu um AVC terá outro.

Caso qualquer um desses sintomas apareça, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU – 192), Bombeiros (193) ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.

CAUSAS

O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), o mais comum, se divide em quatro grupos, com causas distintas.

Segundo o Ministério da Saúde, o fumo é responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas, o derrame cerebral.

Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) pode ser causado, principalmente, por pressão arterial alta e descontrolada e a ruptura de um aneurisma. Também devemos considerar fatores como ferimentos na cabeça ou no pescoço, distúrbios n coagulação de sangue e problemas cardíacos.


Existe uma outra condição chamada “Ataque Isquêmico Transitório” (AIT ou TIA, do Inglês) que é quando há interrupção temporária do fluxo sanguíneo, o que causa sinais e sintomas iguais ao AVC que se revertem espontaneamente em um curto período de tempo. O ataque isquêmico transitório não é tão grave quanto o AVC, mas deve ser encarado como um aviso de que algo está errado. Sua causa precisa ser descoberta e tratada, antes que o AVC ocorra.

DIAGNÓSTICO

É necessário estar atento aos sintomas para agir o mais rápido possível em casos de suspeita de AVC. O diagnóstico da doença é feito através de exames de imagem, que permitem a identificação da área do cérebro afetada e o tipo de evento ocorrido (AVCI ou AVCH).  

TRATAMENTO

Apesar das medidas para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral, alguns pacientes não conseguem evitar o problema e precisam de tratamento. Veja como é o tratamento em cada um dos tipos de AVC:


Os três primeiros meses após o evento são fundamentais para a recuperação da independência e, para isso, um Cuidador de idosos ou familiar, se torna indispensável para auxiliar o paciente na rotina do seu dia-a-dia.

PREVENÇÃO

Você deve estar atento aos fatores de risco que contribuem para o aparecimento de um AVC, como Hipertensão Arterial, Diabetes, Tabagismo, Obesidade, Sedentarismo, Dislipidemia (alteração nos níveis de colesterol e triglicérides) e arritmias cardíacas. Há fatores que não podemos mudar, como a idade, raça, constituição genética e o sexo.No entanto, há uma série de medidas que podemos adotar para prevenir um AVC. Dentre elas, a principal é adotar hábitos saudáveis, como:

Caso apresente algum sintoma de derrame ou sinta dúvida sobre o assunto, não hesite em procurar um médico. Ele poderá pedir exames e avaliar o seu caso, além de orientar sobre como evitar um derrame.