O QUE FAZER QUANDO O IDOSO NÃO ACEITA CUIDADOS!

Quando um idoso começa a apresentar dificuldades em sua vida cotidiana, seus familiares entendem que um profissional cuidador é indispensável para garantir os cuidados com saúde e higiene, além de prevenir possíveis acidentes domésticos. No entanto, na maioria dos casos, o próprio idoso que necessita de cuidados não reconhece esta condição.

Este é um momento muito delicado, pois pode desgastar ambas as partes pela divergência de ideias. Geralmente a aceitação da presença de um familiar é muito maior do que a presença de e um profissional cuidador por parte do idoso, mas nem sempre as famílias têm disponibilidade para estar próximo dando suporte.

Para lhe ajudar no processo de aceitação do idoso em ter um cuidador, a família pode contar com a ajuda de um médico, por exemplo. Afinal, é muito comum que os idosos tenham um certo respeito pelas orientações médicas e estes profissionais podem auxiliar no convencimento do idoso.

Por outro lado, quando existe algum sinal de demência ou problemas cognitivos, o idoso não tem mais o discernimento emocional e pode se apresentar de forma agressiva, resistindo às mudanças. Estes casos são mais delicados e exigem muita paciência da família para dialogar e argumentar com o idoso a necessidade de cuidados.

Se você tem um familiar idoso que necessita de cuidados, mas se recusa em ter um cuidador, siga nossas dicas para convencê-lo e garantir cuidado e segurança para quem você ama!

ENTENDA O MOTIVO DA RECUSA

Primeiramente é preciso conversar com o idoso para entender os motivos da recusa em ter um cuidador ou familiar por perto. Neste primeiro momento, promova uma conversa amistosa, apenas para ouvi-lo, sem contrariar ou argumentar, buscando entender suas opiniões sobre o assunto.

Geralmente a recusa se dá pelo fato de o idoso não aceitar sua perda de independência, mas também pode ser reflexo de um quadro de demência, confusão mental, perda de memória e até alterações de personalidade que podem ser sinais de depressão.

Entenda os motivos da teimosia e, noutro momento, traga argumentos consistentes sobre a importância da presença de um familiar ou cuidador por perto.

PROCURE AJUDA MÉDICA

Muitos idosos têm um grande respeito pelos médicos e suas opiniões. Desta forma, converse em particular com o médico sobre a necessidade para entender a opinião deste profissional. Você também pode combinar com o médico de sugerir ao idoso a presença de um familiar ou cuidador.

Desta forma, quando o idoso for consultar, sozinho ou mesmo acompanhado de um familiar, pode-se abordar o assunto com o respaldo médico.

CONVERSE SOBRE O CUIDADOR

Os idosos e outras pessoas encaram o cuidador com um profissional que cuida de pessoas doentes. No entanto, o cuidador é um profissional que oferece, além de cuidado com a saúde, atenção, carinho, prevenção e companhia para garantir qualidade de vida e bem estar social e emocional ao idoso.

Explique para o idoso que o cuidador lhe fará companhia e ajudará na sua rotina quando necessário, poderá conversar, jogar, acompanhar em passeios e promover outras atividades terapêuticas ao longo do dia.

Também é possível trocar o termo cuidador por acompanhante durante as conversas, para promover a ideia de companhia e não de cuidado. Isso pode facilitar a aceitação, principalmente nos casos em que o idoso se queixa de solidão.

Tenha em mente que o processo de convencimento do idoso que se recusa a ter um cuidador acontece em médio prazo. Pode levar dias ou meses, dependendo de cada um. Por isso é importante identificar esta necessidade o quanto antes, para que, quando o idosos esteja realmente precisando, já esteja convencido da necessidade do cuidador.

Após a aceitação de um cuidador, você ainda vai precisar ficar atento nos seguintes pontos:

PROMOVA UMA TRANSIÇÃO GRADUAL

Apresente o cuidador como um acompanhante para o idoso. Proponha, inicialmente, algumas horas do dia para fazer companhia, conversar, jogar cartas ou jogos de tabuleiro, passear, auxiliar nas compras, entre outras tarefas do cotidiano do idoso.

Com o tempo o idoso passa a conhecer melhor o cuidador e reconhece os benefícios de tê-lo por perto. Assim é possível aumentar o tempo de permanência do cuidador e até mesmo propor a presença de outra pessoa em turno inverso.

ESTEJA PRESENTE

Para favorecer a aceitação do cuidador, é muito importante que um familiar esteja presente nos primeiros dias em tempo integral. Com o passar do tempo, a presença da família poderá ser parcial, até que o idoso esteja encorajado de ficar sozinho como cuidador.

Além disso, a presença da família também facilita a adaptação do cuidador, evitando uma possível rotatividade de pessoas. Quando há esta rotatividade, a aceitação do idoso diminui.

TENHA EMPATIA

Em todos os momentos do processo é necessário ter paciência e empatia com o idoso, pois somente assim você poderá compreender melhor sua perspectiva. Entenda se o cuidador está atendendo as necessidades e as expectativas do idoso e busque intervir na relação quando houver algum problema.

Enquanto o idoso não estiver bem à vontade e satisfeito com a presença, companhia a atuação do cuidador, o cuidado se tornará mais difícil e pode aflorar a recusa da presença do cuidador.

ESCOLHA O CUIDADOR CERTO!

Escolher um cuidador corretamente é fundamental para garantir a melhor aceitação do idoso. Quando um profissional sem qualificação ou perfil para o cuidado com idosos for selecionado, trará uma série de traumas ao idoso.

A Personale Cuidador é sem dúvidas a melhor escolha para contratar cuidadores de idosos em Porto Alegre e região metropolitana. São 24 anos oferecendo a melhor experiência em cuidado domiciliar, através da contratação, gestão e monitoramento de equipe multidisciplinar de saúde.

Nossos profissionais cuidadores são altamente capacitados para o cuidado com idosos em casa. Além disso, nossos enfermeiros especialistas fazem uma avaliação das necessidades e expectativas de cada idoso e família para apontar um perfil de profissional mais adequado.

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